quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A felicidade costuma ser inversamente proporcional ao grau de informação de uma pessoa. Talvez isso explique o fato de sermos um país ainda miserável, mas cada vez mais alegre. Vivemos uma epidemia de idiotice. A revista “indispensável” está cada vez mais descartável e, assim como a líder em audiência televisiva, continua se mantendo de pé graças à inércia intelectual do seu público. Somos todos brasileiros cordiais (e preguiçosos) que aceitam tudo que os meios de comunicação oferecem. Da pior música ao texto mais medíocre, deglutimos nossa cultura Big Mac e nos deliciamos com a “dieta do palhaço” sem nos preocuparmos com as consequências: se as artérias entupirem, é só fazer uma angioplastia que depois o plano cobre. Que mal há em atrofiar nossos neurônios com lixo cultural? E daí que ele me destrói, se isso me distrai? Partindo desse raciocínio, caminhamos para a teoria do “pão e circo” e o resto vira filosofia barata.

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