segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mary & Max - Uma história diferente

Assisti este filme já a algumas semanas, me senti surpreendida e como se diz “confligada” (confusa e intrigada), pois desde o primeiro momento me identifiquei com a historia.

O filme aborda a história de uma amizade criada por acaso entre uma garotinha de 8 anos de idade que mora na Austrália e um homem de 44 anos que mora em Nova York. Os dois mesmo em continentes diferentes dividem suas historias e aflições, abordando a dificuldade de compreender o ser humano, com suas aberrações e enigmas angustiantes, que nos confundem a todo o momento.

A mistura de sensações de amor, alegria e tristeza, entrelaçado com o humor amargo fez de Mary e Max uma belíssima história.






domingo, 7 de novembro de 2010

Aldeia de Carapicuíba

Depois que comecei a trabalhar na Aldeia fiquei muito curiosa pela sua história, até resolvemos procurar um pouquinho e chegamos as seguintes informações:
A fim de catequizar os índios e protegê-los da escravidão, o Padre José de Anchieta, segundo transcrevem alguns livros da época, construiu doze aldeias em volta do Mosteiro de São Bento para tirar os índios e padres que lá vivam. Das doze aldeias a única que não foi totalmente destruída é a Aldeia de Carapicuíba, isso se deve a fato de ser uma aldeia de difícil acesso.
A Aldeia de Carapicuíba, localizada há pouco mais de 20 Km do centro de São Paulo, foi fundada em meados de 1580, abrigou o Padre Belchior Pontes e índios de outras tribos a fim de protegê-los do ataque violento dos bandeirantes, estes liderados por Antonio Raposo Tavares.
Os Guaianases, primeiros moradores da Aldeia, abrigaram índios de outras tribos como os Tupis, os Guarulhos, entre outros. Com a chegada desses outros índios, começaram a construção das casas, feitas de pau-a-pique e a construção das primeiras ocas da Aldeia.
Como os bandeirantes estavam se aproximando da Aldeia, o Padre Belchior  resolveu ir junto com os índios para a Aldeia de Itapecerica, onde poderiam viver seguros, uma vez que esta era ainda mais afastada da capital, portanto de difícil acesso também.
Alguns índios não se conformavam em ter que sair das suas terras, por isso muitos retornavam e eram brutalmente assassinados a fim de servirem como exemplo.
Antes desta ação dos bandeirantes, os índios e padre viviam pacificamente. Foi aí que nasceu uma dança que existe até hoje, a Dança de Santa Cruz, que une cantos católicos e danças indígenas. A dança é uma celebração à Nossa Senhora da Santa Cruz, hoje, padroeira de Carapicuíba.
A intenção da festa é abençoar todas as casas da Aldeia e começa com um grupo de dança que roda no sentido horário. A dança começa em frente á igreja da Aldeia e segue até as outras casas, terminando na igreja novamente. Durante a dança há alguns intervalos, onde é servida, aos presentes, a tradicional canja de galinha, além do caracu e do milho.




Capela da Aldeia

Praça da Aldeia















Fotos by Rafael Antunes