quinta-feira, 27 de janeiro de 2011






Tá vendo essas gracinhas que estão nessas fotos (falo dos gatos), pois é, hoje após chegar de um dia de trabalho, os encontrei em uma sacola plástica. Isso mesmo, aquelas sacolinhas de supermercado, que a maioria das pessoas abominam, pois não são ambientalmente corretas. Mas as mesmas são "ambientalmente corretas" para matar gatinhos sufocados dentro de lixeiras. Porque foi exatamente assim que os encontrei.

Os quatro estavam presos e quase sufocando, debaixo de um sol escaldante.
Na verdade não sei o que mais me impressionou, se foi encontra-los desta forma ou a reação dos vizinhos e pessoas que passavam no local e viram a situação.
É engraçado como todos se comovem e se sensibilizam, mas são incapazes de tomar alguma atitude. Diziam:
- Coitadinhos vão morrer se não forem cuidados...
-... vamos deixa-los na doação...
-... que pessoas desalmada (o) ...

Mas absolutamente NINGUÉM se prontificou em cuidar de nenhum. Na verdade só queria desabafar minha indignação e minha falta de crença no ser humano. Como pode tanta hipocrisia. Tanta falta de carinho pela vida, não importa se é um animal. Eu aposto que quem fez isso deve ter se indignado com o caso dos Nardoni e achado uma sacanagem matar uma garotinha indefesa. Mas eu pergunto: Qual a diferença? Ou seja, é menos justo matar garotinhas, mas gatos, cachorros, papagaios não tem problema!
É esse tipo de atitude cretina que me revolta.
Mas agora não importa, pois todos estão sendo alimentados e cuidados pela minha mãe ( a quem agradeço por atendido meu pedido e pela paciência) e por mim.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Exposição Fernando Pessoa II


Trecho de "Tabacaria" Álvares de Campos


Fernando Pessoa,plural como o universo

Fotos da Exposição que acontece no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, do grande poeta Fernando Pessoa.
A exposição está um arraso, com diversas formas de interação com o público, uma qualidade impecável, além do extenso material do autor.






Doze Homens e uma Sentença - No CCBB




 
Doze Homens e uma Sentença, de Reginald Rose, é a adaptação teatral do filme de Sidney Lumet, um clássico do cinema norte-americano. Após a conclusão de um processo onde um adolescente foi acusado de matar seu próprio pai, 12 jurados devem julgá-lo. A lei é clara, se for culpado o rapaz enfrentará a pena de morte e o juiz determina que o veredicto deve ser unânime. Este é o início de um emocionante embate de idéias, sentimentos e preconceitos desses 12 homens, que assistimos através de um poderoso exercício de diálogo e argumentação. 

Direção: Eduardo Tolentino de Araújo.
Elenco: André Garolli, Augusto César, Brian Penido, Eduardo Semerjiam, Fernando Medeiros, Genézio de Barros, Ivo Muller, José Renato, Marcelo Pacífico, Norival Rizzo, Oswaldo Mendes, Riba Carlovich e Ricardo Dantas.
Autor: Reginald Rose

* Fotografia de Zineb Benchekchou.


SERVIÇO
Data: 12 de janeiro até 06 de fevereiro
Horário: Quinta a sábado, às 19h30 | Domingo, às 18h
Local: Teatro | R. Álvares Penteado, 112 - Centro
Bilheteria/Informações: Terça a domingo, das 10h às 20h | Telefones: (11) 3113-3651/52
Ingressos: R$ 15 (inteira) | R$ 7 (meia entrada para estudantes, professores,  correntistas do Banco do Brasil e maiores de 60 anos)
Classificação indicativa: a partir de 12 anos

domingo, 16 de janeiro de 2011

Teatro Essencial de Denise Stoklos

Adoro esta mulher e qdo vi que ela estaria no CCSP, achei que deveria compartilhar com todos... Realmente é uma das melhores atrizes... Trabalha de forma esplendorosa o teatro essencial... segue a programação.


Repertório Teatro Essencial de Denise Stoklos
dias 15, 16, 22 e 23/1Louise Bourgeois
Louise Bourgeois
grupo: Companhia Denise Stoklos - texto: Louise Bourgeois - tradução, adaptação, direção e atuação: Denise Stoklos
Teatro essencial. (75min, 14 anos)
Louise Bourgeois: faço, desfaço, refaço é um espetáculo com textos e cenários da artista mundialmente aclamada, francesa de nascimento mas naturalizada americana, em que a atriz e dramaturga Denise Stoklos retrata seus pensamentos publicados em diversos livros e entrevistas, na primeira pessoa. Os ensaios foram realizados na sala de estar de Louise Bourgeois, que assim pôde conceber e realizar os componentes cenográficos e dar seu assentimento pessoal à encenação. Sábados, às 21h; domingos, às 20h - Ingressos: R$ 20,00 (retirada de ingressos: duas horas antes de cada sessão) - preço popular (retirada de apenas um ingresso por pessoa): todos os dias para 20% da lotação da sala (R$ 2,55) mediante a apresentação da Carteira de Baixa Renda e RG, conforme lei nº 11.357/93 - Espaço Praça das Bibliotecas (100 lugares)
dias 29 e 30/1Mary Stuart
Mary Stuart
grupo: Companhia Denise Stoklos - texto: Dacia Maraini, Romain Gary e Denise Stoklos - direção e atuação: Denise Stoklos
Teatro essencial. (75min, 14 anos)
Mary Stuart é o espetáculo que marcou o início da linguagem da atriz/autora/diretora/coreógrafa brasileira como método próprio. Foi a partir deste espetáculo que o sistema foi reconhecido pelos principais meios de análise mundial da arte cênica. A publicação TDR, do M.I.T, Instituto de Tecnologia dos Estados Unidos, assinalou o evento em matéria de capa. Foram escritas diversas teses de mestrado e doutorado sobre o trabalho denominado Teatro Essencial de Denise Stoklos, que usa o que há de mais básico para o palco: o ator e sua palavra, o ator e seus gestos. Sábado, às 21h; domingo, às 20h - Ingressos: R$20,00 (retirada de ingressos: duas horas antes de cada sessão) - preço popular (retirada de apenas um ingresso por pessoa): todos os dias para 20% da lotação da sala (R$ 2,55) mediante a apresentação da Carteira de Baixa Renda e RG, conforme lei nº 11.357/93 - Espaço Praça das Bibliotecas (100 lugares)
dias 5 e 6/2Vozes Dissonantes 
Vozes Dissonantes
grupo: Companhia Denise Stoklos - texto, direção e atuação: Denise Stoklos
Teatro essencial. (75min, 14 anos)
Vozes Dissonantes participou não oficialmente das comemorações do V Centenário do Descobrimento do Brasil a partir de abril do ano 2000. Trata-se de uma peça que destaca as posições contrárias ao sistema vigente sócio-econômico que produz diferenciação entre classes no país. Da vasta bibliografia abordada montou-se uma declaração de valores revolucionários por parte de vozes de cidadãos da maior importância ao nosso país, advindos do setor de poesia, sociologia, geografia humana e lideranças. Sábado, às 21h; domingo, ás 20h - Ingressos: R$20,00 (retirada de ingressos: duas horas antes de cada sessão) - preço popular (retirada de apenas um ingresso por pessoa): todos os dias para 20% da lotação da sala (R$ 2,55) mediante a apresentação da Carteira de Baixa Renda e RG, conforme lei nº 11.357/93 - Espaço Praça das Bibliotecas (100 lugares)
dias 12 e 13/2Calendário da Pedra
Calendário da Pedra
grupo: Companhia Denise Stoklos - texto, direção e atuação: Denise Stoklos - participação especial - Antonia Ratto (voz em off)
Teatro essencial. (75min, 14 anos)
Calendário da Pedra enfoca o indivíduo em sua pessoal presença num estado estabelecido de ordem coletiva e que tem ênfase nos valores capitalistas patriarcais globalizantes. A peça é inspirada na ideia que Gertrude Stein desenvolveu em uma de suas poesias, na qual as datas descrevem o discorrer de um ano completo. Na adaptação o que importa é a personagem condutora, inominada e sem referências ao público quanto a sua profissão ou outros dados, fora a de que pertence à classe média, pois tem "teto, alimento e educação", o que já a define como privilegiada. Assistimos suas reflexões durante o ciclo de um ano que anuncia-se em plena véspera de uma grande mudança. Sábado, às 21h; domingo, às 20h - Ingressos: R$20,00 (retirada de ingressos: duas horas antes de cada sessão) - preço popular (retirada de apenas um ingresso por pessoa): todos os dias para 20% da lotação da sala (R$ 2,55) mediante a apresentação da Carteira de Baixa Renda e RG, conforme lei nº 11.357/93 - Espaço Praça das Bibliotecas (100 lugares)
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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Muito bom estes conselhos do Verissimo.... Adoro...

Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.
 

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".

8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

domingo, 9 de janeiro de 2011

O zero não é vazio

Documentário feito para a TV Cultura, que aborda o lugar que a escrita tem para aquele que escreve, tendo como objeto escrevinhadores compulsivos que vivem em São Paulo. Gregório escreve como se fala, nomeando as presenças do mundo no instante em que elas estão sendo criadas. Tatiana busca alcançar através da escrita de suas máquinas o ideal científico de um corpo sem falhas. Orlando corrige o defeito da língua feminilizando as palavras. São escritas muito singulares, excessivas, mas raramente lidas, pois não se adequam aos códigos já estabelecidos. Não se apóiam no sentido, não buscam uma comunicação. Subvertem as leis da linguagem, inventam palavras, manipulam as letras, modelam o vazio.
O condicionado diz estar fora do calendário e se considera “um industrial fabricante de história”. Orlando é o carteiro de uma correspondência divina, distribuindo pelas ruas seus pensamentos no papel dos maços de cigarro que consome: “Paz cura, sexo cura. Fumar cigarro é amor porque dá prazer.” Leo observa a janela de seu quarto e diz estar do lado de dentro e do lado de fora. Gregório, o pai de Deus, escreve no ritmo da fala: “Sexta-feira faz um ano que meu coração fechou…” Tatiana concebeu uma máquina de reversão do tempo denominada: “máquina salva vidas infindus infinitus”. Por fim, Arturo escreve: “O tempo é um barco que navega na sua própria água”.